No primeiro dia de debates do encontro da Rede Parlamentar Global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o deputado federal Célio Studart (PSD-CE) destacou o protagonismo do Brasil na produção de energia limpa e renovável.
No painel com a participação de Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia, o deputado elencou uma série de dados que mostram o destaque no Brasil nesta área crucial para a sustentabilidade global.
Em resposta, Birol lembrou, em tom bem humorado, que o Brasil é campeão em energia limpa e em futebol. Em janeiro o diretor-executivo esteve no Brasil e foi recebido pelo presidente Lula. Transição energética e inclusão social foram os principais temas do encontro em Brasília.
*DADOS*
Célio ressaltou em sua fala que o país registrou, no primeiro trimestre de 2023, a maior produção de energia limpa dos últimos 12 anos.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mais de 90% da energia gerada e utilizada pela sociedade foi produzida a partir de fontes renováveis - hidráulica, eólica, biomassa e solar, o que não acontecia desde 2011.
“O Brasil estabeleceu um recorde da energia gerada em 2023 proveniente de fontes renováveis”, ressaltou o deputado em sua intervenção. “Somos referência internacional em produção de energia limpa e renovável e podemos liderar a transição energética em nível global”, defendeu Célio.
Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro de 2023 houve o maior incremento da capacidade de geração solar centralizada da história no Brasil. Este acréscimo ainda não considera a micro e minigeração distribuída, que são as placas solares instaladas nas residências, comércios, fábricas ou pequenas plantas conectadas diretamente na rede das concessionárias de distribuição.
O encontro ocorre nesta quarta e quinta-feira na sede da organização internacional em Paris. Célio é o único dos 513 deputados federais brasileiros presente ao encontro. O senador Efraim Filho também participa do evento, que discute temas como inteligência artificial, fortalecimento da democracia e os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (2022).
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