É preciso respeitar os direitos dos demitidos na Guararapes!

 

Por Célio Studart

O ano começou com uma péssima notícia para os cerca de 2 mil funcionários do Grupo Guararapes em Fortaleza. Na terça-feira (10) a empresa comunicou a dispensa sob a alegação de que passaria a centralizar as atividades no Rio Grande do Norte com vistas a otimizar sua operação na área têxtil. 

Lamentavelmente essas pessoas vão engrossar as estatísticas de desemprego no Ceará, que em novembro era de 8,6% da força de trabalho local, ou seja, cerca de 343 mil pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Sensibilizado com a situação delicada e angustiante de centenas de pais e mães de família que perderam os seus empregos, prontamente solicitei ao Ministério Público do Trabalho no Ceará para que, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, diligencie no sentido de apurar se os direitos trabalhistas dos demitidos serão  garantidos e pagos integralmente. É o mínimo que a empresa deve fazer. 

Além disso, é importante que o Governo do Ceará a e Prefeitura de Fortaleza também atuem para auxiliar na recolocação profissional desses funcionários. Tanto o governador quanto o prefeito já anunciaram que assim o farão, o que é alentador e muito necessário. 

Os trabalhadores cearenses contarão sempre com o nosso apoio a ações que visem o combate ao desemprego e o incentivo ao desenvolvimento econômico, o empreendedorismo e a qualificação profissional. 

Na Câmara dos Deputados me comprometo a defender os projetos que caminhem neste sentido, assim como as propostas que visem solucionar o superendividamento das famílias, em especial aquelas de baixa renda. O Congresso Nacional também precisa fazer sua parte ao aprovar leis que combatam a burocracia e incentivem a geração de postos de trabalho e o incremento na renda. 

Sabemos que emprego é sinônimo de salário no bolso e dignidade. Por isso esperamos que cada funcionário demitido na Guararapes possa rapidamente encontrar uma recolocação e que todos os seus direitos sejam devidamente respeitados. A cada um deles a nossa solidariedade e apoio para que isso aconteça o mais rápido possível.